sábado, 7 de março de 2009

Melodismos na noite escura



Que os cépticos perguntem "porquê mais uma compilação de músicos dados à generosidade". E que nós duvidemos de uma edição dupla construída para fazer da moda indie um exmplo para nomes maiores da constelação pop. Chegados ao terceiro tema, protagonizado por Ben Gibbard (Death Cab For Cutie, The Postal Service) e Feist, Train Song, sabemos que Dark Was The Night é, na verdade, uma montra do que mais deseafiante se vai ouvindo por estes dias (na linguagem musical urbana, entenda-se).

Ao segundo parágrafro, evitamos o desfilar do alinhamento. Afirmamos apenas isto: Bon Iver, the National, Yeasayer, The Decemberists, Arcade Fire, Beirut, Antony... E depois damos como certos dois pontos fundamentais: Dark was The Night é, de facto, escuridão e melancolia, mas é-o apenas porque essas são inspirações para boa parte das criações essenciais da história da música popular. E para quem esteja cansado de ler nomes estranhos de compositores do mundo anglo-saxónico, aqui tem um manual para iniciação à sua audição. Com erros de casting ou de selecção de canções, mas leves e facilmente olvidáveis. Dark was The Night ajuda na luta contra a sida (seu primeiro propósito) e ilumina sessões de discos caseiras. Um dos mais sedutores discos duplos dos últimos tempos, curiosamente.

Sem comentários:

 
Free Hit Counter