quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Placebo no Optimus Alive!

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A mais recente confirmação para o festival Optimus Alive!: Placebo, em palco no dia 10 de Julho, com as canções que compõem um novo álbum, a editar em Junho. O grupo junta-se aos Metallica, Dave Matthews Band, Lamb Of God, Mastodon e Slipknot. Bilhetes à venda: 50 euros um dia e 90 euros passe de três dias.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Inglorious Basterds: o trailer

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Depois da amostra, o trailer oficial de Inglorious Basterds, o novo filme de Quentin Tarantino, com Brad Pitt. Estreia internacional marcada para 21 de Agosto:

Uma nova moeda para Duke Ellington

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Duke Ellington, uma das maiores figuras da história do jazz e um dos mais importantes líderes de banda nos tempos em que nada fazia sentido sem swing vai ser o primeiro afro-americano a figurar sozinho numa moeda americana.

Em directo da cave: Andrew Bird e Fleet Foxes

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From The Basement, o programa/experiência/produto de Nigel Godrich - o produtor melómano - que está disponível na Internet e que convida bandas e músicos a actuações intimistas e sem público, na sua cave feita estúdio, contou recentemete com a presença de Andrew Bird, o artista da pop clássica com o assobio mais popular do mundo indie. O mesmo que editou há bem pouco tempo o notável Noble Beast:



E poucas desculpas há para ter perdido a passagem dos Fleet Foxes pelo mesmo palco:

Faith No More de regresso no Verão

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O management de Mike Patton decidiu espalhar a notícia de forma pouco habitual. Num press release que descreve as actividades do músico para o futuro mais próximo, entre os vários grupos que lidera e a composição de bandas sonoras para o grande ecrã. No último parágrafo, a informação essencial: uma reunião dos Faith No More para este Verão, com concertos pela Europa. Um dos grupos percussores na arte de cruzar rock de travo mais agressivo com linguagens rítmicas próximas do hip hop, entre as décadas de 80 e 90 (viajando mesmo entre as electrónicas e a soul, com suporte óbvio e eficaz na voz de Patton), separou-se depois da edição de Ashes to Ashes, em 1997. É desse disco o tema Stripsearch, óbvia referência aos tons negros que se revelaram no final do século XX, como os revelados pelo trip hop. Recordemos o último teledisco dos Faith No More:


Neil Young - 'Sugar Mountain'

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Ainda é preciso esperar até Maio para deitarmos as mão a Archives, a apetecível colecção de registos com o carimbo 1963-1973 que Neil Young assinou. Primeiro com bandas de surf-rock, mais tarde com os Buffalo Springfield e depois dividido entre o seu percurso a solo e a companhia de Crosby, Stills & Nash. Mas rejubilamos ao continuar a receber novas edições da colecção Performance Series, que recuperam concertos transformados em mito, com Young como protagonista. Sugar Mountain é a gravação de uma noite na Canterbury House, em 1968: esclarecedor e essencial, o documento explica-nos de onde vem o trovador que hoje conhecemos.

Neil Young era anunciado num poster das ruas de Ann Arbor, Michigan, como "o cantor e guitarrista dos Buffalo Springfield", banda que então cedia à luta de egos que a minava. Este era um dos filhos bastardos do grupo, mal compreendido pelas canções impossíveis de reproduzir, pelo jeito pouco ortodoxo de agarrar na guitarra em palco, pelo sentido de humor irónico mas apurado. E enquanto preparava a sua estreia em disco para o ano seguinte, recolhia canções escritas para o antes e o depois daquela noite num pequeno palco, rodeado pela atenção silenciosa de um público que tanto lhe exaltava a timidez como o brilhantismo.

O passado, de modas californianas, em Expecting to Fly ou Out Of My Mind. O seu futuro, sempre solitário, com Sugar Mountain, The Loner ou The Old Laughing Lady. Desmontar o sonho americano para criar o seu, de casas construídas sobre desfiladeiros e histórias de sonhos no feminino. Tudo com discurso na primeira pessoa pelo meio, que relativiza o sucesso e convida ao intimismo. Neil Young desenhava então um novo começo e era já entendido como um génio. Ouvimos Sugar Mountain e sabemos onde este século XXI continua a resgatar inspiração para dizer que a melancolia é feliz, que a simplicidade acústica pode ser mágica.

texto originalmente publicado na revista 'NS' de 21 de Fevereiro

Bruce Springsteen - 'Working on a Dream'

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Working On A Dream surge depois da eleição de Barack Obama. No entanto, este não é um álbum político, ainda que o seu obreiro, Bruce Springsteen, tenha sido um dos mais mediáticos apoiantes do novo Presidente dos EUA. Na verdade, este é apenas mais um ingrediente a juntar à receita de felicidade que inundou o espírito criativo do “Boss”. Uma serenidade que, no entanto, rouba alguns dos melhores protagonistas da escrita do músico americano: a dúvida em relação ao futuro, a angústia transformada em crença na esperança. O suporte musical passa pouco pela folk e mais pelos hinos que fizeram de Springsteen uma estrela nos anos 80, com histórias narradas na perfeição. Pena que a entrega não seja permanente, do início ao fim do álbum, como se por estes dias não houvesse mais demónios a exorcisar.

texto originalmente publicado na revista 'NS' de 14 de Fevereiro

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

'Wrong', a nova canção dos Depeche Mode

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Actuam em Portugal a 11 de Julho, no Super Bock Super Rock ("versão" Porto). Mas antes editam um novo disco, o primeiro desde 2005 (ano de Playing The Angel) e o 12º da carreira da banda. Os Depeche Mode preparam o regresso com Sounds of the Universe, cujo primeiro single, Wrong (da autoria de Martin Gore) foi apresentado na gala de entrega dos prémios Echo:



Fica também a capa de Sounds of the Universe:

Os vencedores dos Oscares

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Melhor filme: "Quem quer ser bilionário?"
Melhor realizador: Danny Boyle - "Quem quer ser bilionário?"
Melhor actor: Sean Penn - "Milk"
Melhor actriz: Kate Winslet - "O leitor"
Melhor actor secundário: Heath Ledger - "O cavaleiro das trevas"
Melhor actriz secundária: Penélope Cruz - "Vicky Cristina Barcelona"
Melhor argumento original: Dustin Lance Black - "Milk"
Melhor argumento adaptado: Simon Beaufoy - "Quem quer ser bilionário?"
Melhor filme de língua estrangeira: "Departures" - Yojiro Takita (Japão)
Melhor filme de animação: "Wall-E" - Andrew Stanton
Melhor documentário: "Homem no arame" - James Marsh (estreia em Portugal em Março)
Melhor documentário em curta-metragem: "Smile Pinki" - Megan Mylan
Melhor curta-metragem: "Spielzeugland (Toyland)" - Jochen Alexander Freydank
Melhor curta-metragem de animação: "Maison en petits cubes" - Kunioatô
Melhor direcção artística: Donald Graham Burt, Victor J. Zolfo - "O estranho caso de Benjamin Button"
Melhor fotografia: "Quem quer ser bilionário?"
Melhor montagem: "Quem quer ser bilionário?"
Melhor caracterização: Greg Cannom - "O estranho caso de Benjamin Button"
Melhor guarda-roupa: Michael O'Connor - "A duquesa"
Melhor banda sonora original: A.R.Rahman - "Quem quer ser bilionário?"
Melhor canção: "Jai Ho" (A.R. Rahman/Sampooran Singh Gulzar) - "Quem quer ser bilionário?" 
Melhor mistura de som: "Quem quer ser bilionário?" 
Melhores efeitos sonoros: "O cavaleiro das trevas"
Melhores efeitos especiais: "O estranho caso de Benjamin Button"

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Economia musical ou as finanças da pop

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A questão: poderá a crise económica que protagoniza os dias influenciar a criatividade musical como fez em tempos de transição entre as décadas de 70 e 80, quando o pós-punk se tornou resposta melodiosa às perguntas sem resposta? Simon Reynolds, jornalista e crítico musical, autor de títulos que se vão assumindo como obrigatórios (falamos de Rip It Up and Start Again) comenta, num texto recenetemente publicado na mui interessante FACT.

O primeiro comentário lembra que a mesma situação social criou fenómenos como o neo-romântico, figuras tão marcantes como Duran Duran ou Adam Ant, de imagem radicalmente oposta àquela que conhececemos junto de quem demonstrava maior oposição ao "regime" urbano que então vigorava. Ou seja: a solução poderá não ser assim tão exacta.

Ao mesmo tempo, a ideia de que o estado da economia é inversamente proporcional à "qualidade" da música poderá não ser clara: o exemplo está na década de 60, em que a explosão consumista da juventude acompanhou de forma inequívoca o brilhantismo da criação pop.

Simon Reynolds prefere concentrar atenções na transformação endógena da música. Não só da obra artística mas sobretudo no que diz respeito aos métodos de "utilização" e divulgação da mesma. A conclusão final promete despertar acordos e oposições: poderá uma próxima revolução musical surgir mesmo alheada da realidade online e concentrar-se numa nova encarnação da palavra underground?

A ler.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

The Smiths, 25 anos

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A 20 de Fevereiro era editado o primeiro álbum dos The Smiths, nome fundamental da pop que, desde a década de 80, soube captar a inspiração de ídolos de outros tempos (sobretudo os de 60), fugindo aos mais óbvios esterótipos da criação pós-punk e estabelecendo a composição à guitarra e de alicerces literários bem firmados um exemplo a seguir. Apenas como exemplo (da composição, da interpretação e da imagem singular de Morrissey) This Charming Man (incluído no álbum mas editado no ano anterior como single):

White Stripes dizem adeus a Conan O'Brien

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Os White Stripes despediram-se de Conan O'Brien, um dos mais populares entertainers da televisão americana que agora se prepara para ocupar a posição de Jay Leno no Tonight Show. Em palco, uma versão peculiar (e pouco ensaiada, arriscamos) de We Are Going To Be Friends:

Amostras da reedição de 'Ten' no MySpace

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A 24 de Março é reeditado Ten, álbum de estreia dos Pearl Jam, para comemorar o 20º aniversário da banda. Com uma colecção de extras, o novo registo já tem amostras para consulta pública, no MySpace do grupo.

Pela meditação transcendental

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A fundação de David Lynch confirma: Paul McCartney, Eddie Vedder, Donovan e Sheryl Crow estão entre os recrutados para uma noite de música no Radio City Music Hall de Nova Iorque. Objectivo (tal como divulgado pelo anúncio oficial do espectáculo): pela harmonia mundial, a atingir através da técnica de meditação transcendental.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Novos acordes de Conor Oberst

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Depois dos Bright Eyes. Depois de aventuras assinadas apenas com o nome próprio. Conor Oberst regressa com The Mystic Valley Band, qualquer coisa entre os Buffalo Springfield e os The Band, com o fraseado próprio do cantautor. Primeira revelação é Nicorette. Outer South é o nome do álbum, a editar a cinco de Maio.



Yeah Yeah Yeahs - 'Zero'

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O novo tema dos Yeah Yeah Yeahs, Zero, ouve-se assim.

The Besties

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Nas influências citam tanto os Green Day como Elvis Costello. E orgulham-se da descrição que os apresentou como "uma espécie de Go Gos, mas na Epitaph Records. Para ouvir os The Besties é passar pelo MySpace da banda.

Dylan de regresso em Abril?

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A notícia é da edição online da revisra Uncut: Bob Dylan vai editar um novo álbum de originais ainda durante este ano. Aguardemos por Abril e por um conjunto de dez temas novos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Leonard Cohen 'Live in London'

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A 30 de Março, edição de 'Liev In London', com o registo de um concerto de Leonard Cohen na capital inglesa. Em CD e DVD. Segue o alinhamento do disco duplo:

CD 1

1. Dance Me To The End Of Love

2. The Future

3. Ain’t No Cure For Love

4. Bird On The Wire

5. Everybody Knows

6. In My Secret Life

7. Who By Fire

8. Hey, That’s No Way To Say Goodbye

9. Anthem

10. Introduction

11. Tower Of Song

12. Suzanne

13. The Gypsy’s Wife



CD 2

1. Boogie Street

2. Hallelujah

3. Democracy

4. I’m Your Man

5. Recitation w/ N.L.

6. Take This Waltz

7. So Long, Marianne

8. First We Take Manhattan

9. Sisters Of Mercy

10. If It Be Your Will

11. Closing Time

12. I Tried To Leave You

13. Whither Thou Goest

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Oasis: manhãs de glória, ainda

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Pelo Pavilhão Atlântico passeava-se gente em festa ainda longe de completar duas décadas de aniversários. Por estes dias, os Oasis são veteranos e chamam aos concertos os que nasceram quando, nos noventas, se transformaram em estrelas. Nunca mais amealharam o sucesso desses dias mas o que dessas datas conquistaram souberam manter.

Em palco pouca dinâmica - física, entenda-se. A atitude é a das revistas mas as histórias que antes se liam por estes dias já não se repetem. Sem insultos nem ruído indesejado, restam as canções. As obrigações levam a passar guitarras e refrões pelo último álbum, Dig Out Your Soul, mas sem estímulo para músicos ou fãs.

Tudo se resume a tempos mais felizes, de marca mais ou menos britpop, com distorção ou melodias de fogueira em praias nocturnas. E entre o público a resposta: não mais de 12 anos, diríamos, cantando Wonderwall como se aquele fosse o sucesso maior do momento. Ganharam as memórias mas a evidente intenção rock'n'roll é deste presente.

Nova imagem para os Sonic Youth

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Esta é a capa para o novo álbum dos Sonic Youth, The Eternal, a editar a 9 de Junho pela Matador. A imagem é a reprodução de uma pintura assinada pelo guitarrista americano John Fahey. Primeiros relatos falam de um dos mais inspirados trabalhos a surgir do estúdio dos Sonic Youth nos últimos anos. É também a estreia de Mark Ibold (antigo Pavement e Dustdevils) nos discos do grupo que tem acompanhado ao vivo há já algum tempo.

Os mais lucrativos de 2008

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Esta é a lista dos músicos que mais dinheiro fizeram em 2008 (em dólares e de acordo com a informação publicada pela Billboard). No topo, Madonna:

1. Madonna: $242,176,466

2. Bon Jovi: $157,177,766

3. Bruce Springsteen: $156,327,964

4. The Police: $109,976,894

5. Celine Dion: $99,171,237

6. Kenny Chesney: $90,823,990

7. Neil Diamond: $82,174,000

8. Rascall Flatts: $63,522,160

9. Jonas Brothers: $62,638,814

10. Coldplay: $62,175,555

11. The Eagles: $61,132,213

12. Lil Wayne: $57,441,334

13. AC/DC: $56,505,296

14. Michael Buble: $50,257,364

15. Miley Cyrus: $48,920,806

16. Taylor Swift: $45,588,730

17. Journey: $44,787,328

18. Billy Joel: $44,581,010

19. Mary J. Blige: $43,472,850

20. Kanye West: $42,552,402

Os Simpsons de cara lavada

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Já na era da televisão de alta definição, Os Simpsons contam com uma primeira mudança no seu genérico de abertura em 19 anos de emissões:

sábado, 14 de fevereiro de 2009

(re)Fazer discos no iPhone

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Uma nova aplicação para o iPhone promete novas transformações na edição e distribuição musicais. O projecto alemão Deadmau5 apresentou recentemente o Touch Mix, uma colecção de dez temas que podem ser não só escutados mas também totalmente remisturados. Comentários proféticos afirmam que é apenas uma questão de tempo até a novidade se transformar em moda.

The Presets: dancemos no mundo

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O novo teledisco dos The Presets, para o tema If I Know You é uma viagem por Los Angeles - paisagens e clichés incluídos - através da dança, com realização assinada por Eva Husson. Para concentrar atenções e revelar pormenores:

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Raphael Saadiq - '100 Yard Dash'

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Um dos nomeados na categoria de melhor álbum do ano, nos Grammys, Raphael Saadiq estreou-se com The Way I See It. R&B que segue as regras das melhores escolas, com interpretação estudada ao pormenor - coreografia incluída, garantimos - e os refrões certos. Aqui fica 100 Yard Dash:

100 Yard Dash


MySpace

YouTube com 'downloads' pagos

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É ainda um experiência mas poderá, a curto prazo, transformar-se em procedimento habitual. Alguns dos parceiros da Google, que fornecem conteúdos para o serviço YouTube, estão já a testar uma nova funcionalidade: a de permitir o download de vídeos mediante pagamento. Esta poderá ser uma das medidas em estudo pela Google para rentabilizar ainda mais o YouTube, objectivo que o gigante do universo online desde há muito tem manifestado.

Yeah Yeah Yeahs em Abril

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Em Abril, novo álbum dos Yeah Yeah Yeahs. Para já, apenas a capa do disco.

White Antelope também é Dylan

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Mais uma vez, Robin Pecknold. Melhor, White Antelope, quando está longe dos Fleet Foxes. Agora com uma versão de Bob Dylan, It Ain't Me, Babe.

Apresentamos: The Leisure Society

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Isto é gente britânica que compõe no quarto enquanto lá fora está frio. Que gosta de fazer listas de bandas favoritas e que nelas coloca nomes como Beach Boys, The Beatles e The Shins. The Leisure Society, com base numa pequena cidade inglesa e que em breve editam o álbum de estreia, The Sleeper. Até lá, é passar por aqui e ouvir o que têm para nos dizer:

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tarantino e Brad Pitt: 'Inglorious Basterds'

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Estas são as primeiras imagens de Inglourious Basterds, o novo filme de Quentin Tarantino que tem Brad Pitt como protagonista. É mais um regresso a tempos de lutas contra os nazis mas desta vez recorda a história de um grupo de soldados judeus, especialmente recrutados para espalhar o terror entre os soldados do terceiro reich. Estreia mundial agendada para 21 de Agosto:

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

20 de Abril é dia de Camera Obscura

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Os Camera Obscura preparam a edição de um novo álbum, My Maudlin Career, primeiro a carregar o selo da 4AD, depois do adeus à Merge. Este é o tema título de um álbum que terá em French Navy o primeiro single. Fica o alinhamento:

01 French Navy
02 The Sweetest Thing
03 You Told a Lie
04 Away With Murder
05 Swans
06 James
07 Careless Love
08 My Maudlin Career
09 Forest and Sands
10 Other Towns and Cities
11 Honey in the Sun

Orlando 'Cachaito' Lopez: 1933 - 2009

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Morreu Orlando 'Cachaito' Lopez, a quem chamavam "fundamental" na existência do Buena Vista Social Club. Tinha 76 anos e era ainda "propriedade" de Havana, onde ajudou a fundar o colectivo onde foi baixista - a partir de onde se transformou em influência.

foto: AP

O regresso do Kindle

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O Kindle está de regresso, o gadget que quer ser o elo digital perfeito entre o cosmopolita futurista e o apaixonado analógico. Era um leitor de livros digitais, biblioteca portátil para utilizar em qualquer parte. Agora é também coisa para mostrar, com orgulho. Um pouco como iPod foi, como o iPhone ainda é. Se o antigo esgotou no Natal, este promete números ainda mais generosos. Dúvidas e questões técnicas: visitar a Amazon, o produtor e distribuidor do Kindle.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Auto Tune e os dias da pop

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Atenção ao contemporâneo e à criatividade de quem lê e ouve. Resultado: a Time apresenta uma análise ao Auto Tune, uma das ferramentas digitais mais utilizadasnos estúdios de gravação que por este dias escrevem a história da pop. Recuando a memórias populares, falamos do efeito que Cher tornou popular e que hoje é utilizado por respeitáveis como Kanye West. O software não é apenas uma forma de "afinar" todas as notas cantadas por um vocalista, é também um efeito utilizado como quaqluer outro adereço. A Time aprofunda o assunto neste curioso podcast.

Kids On Holidays

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O mais recente lançamento da editora portuguesa Merzbau é a colecção de canções dos Kids On Holidays. Brincadeiras de adultos com electrónicas de quem não quer crescer dão nisto, ambientes que querem ser canções e algo parecido com o contrário. Ou então, é ouvir e conhecer aqui.

Portugal em 12 páginas de Variety

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A Variety, nome maior das publicações dedicadas ao cinema, tem presença obrigatória em Berlim, durante o festival de cinema que por estes dias a capital alemã acolhe. E ainda que Portugal não integre o cartaz da competição, Manoel de Oliveira apresentou na Berlinale o seu novo filme, Singularidades de uma Rapariga Loura. Começando em Oliveira estendendo-se a outros nomes, a Variety apresentou um especial de 12 páginas na publicação de diariamente distribui em Berlim.

Discute-se a nova vertente comercial na produção portuguesa, alargada mesmo ao universo da ficção para televisão. Ao mesmo tempo, é relatada a realidade que actualmente rodeia a distribuição de títulos portugueses no resto do mundo, através das informações fornecidas pelo Mercado Europeu do Filme, que decorre em simultâneo com o festival.

O 'top ten' da BD em dólares

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Por estes dias, Nova Iorque acolhe a ComiCon, a conferência que representa um dos maiores e mais importantes encontros entre agentes e público da indústria do entretenimento, focado sobretudo na BD, no cinema fantástico e de ficção científica e nos jogos de vídeo. Na sua face "costa leste" (já que a ComiCon tem a sua personalidade maior em San Diego, Califórnia, mais para meio do ano), o encontro revelou já o top ten das publicações BD mais caras do momento. Segue a lista (valores em dólares):


10 - Fantastic Four #4 (15.000)

09 - All-American Comics #16 (21.000)

08 - Detective Comics #38 (39.000)

07 - Marvel Comics #1 (40.000)

06 - Superman #1 (45.000)

05 - Amazing Fantasy #15 (57.500)

04 - Amazing Fantasy #15 (mas em melhor estado que o anterior, 78.000)

03 - Amazing Spider-Man #1 (80.000 - 90.000)

02 - Human Torch #2 (+100.000)

01 - Action Comics #1 (a partir de 250.000, sem limite, a primeira aparição do Super-Homem)

Poster Boy, o herói de Nova Iorque

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Tem sido uma personagem verdadeiramente underground. Poster Boy é nome pop para o novo super-herói das artes de rua em Nova Iorque. Rapaz tímido, não revela a identidade até porque não quer fazer dinheiro nem com o seu trabalho nem com a sua fama. No entanto, foi essa popularidade que levou as autoridades da cidade americana a deter o seu ímpeto criativo (ainda que, contam os relatos, Poster Boy esteja já em liberdade). A sua função: desconstruir as mensagens presentes nos posters que forram as paredes da rede do Metro de Nova Iorque e reformulá-las à sua medida. Como? Da seguinte forma:

Black Lips preparam regresso

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2oo Million Thousand é o título do novo álbum dos Black Lips, que chega às lojas no dia 24. Para já, apresentam-se Short Fuse e Starting Over, este último oferecido pela banda em download gratuito e a pedir por um teledisco realizado por fãs ou simples curiosos (instruções no site da editora Vice). Uma espécie de ponte entre o punk e psicadelismo, de Londres a Los Angeles, que está já disponível aqui.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Antony & The Johnsons - 'The Crying Light'

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Numa recente entrevista a um jornal nacional, Bernardo Sassetti reforçava a importância da atenção que é dada (ou não) à música que se ouve. Ou seja, que tempo e espaço é dedicado à obra de um músico ou de um conjunto de artistas quando se esquece, por vezes, o valor do silêncio nas dinâmicas harmónicas e melódicas. O deixar a filigrana para segundo plano e aumentar o volume até ao máximo. Arrisquemos dizer que Sassetti é um dos que vai escutando os contos cantados por Antony Hegarty. E ainda que não o seja, tomemos as suas palavras como exemplo para nos referirmos a The Crying Light, novo capítulo na afirmação de Antony, com os seus Johnsons. Depois da revelação e da confirmação, e o encontro derradeiro com uma personalidade adulta.

Mais uma vez, um disco pintado a branco e negro, ansiedades e medos transformados em paisagens de contemplação. Pelo meio, pinceladas coloridas sem timidez, de quem parece querer afirmar nova esperança ou um concreto encontro com horizontes até aqui desconhecidos. Tudo pontuado por arranjos minimais mas de amplitudes generosas, para ir degustando e descobrindo - entre as assinaturas das colaborações estão nomes como Nico Muhly, bom gosto e criativa aventura assegurados, portanto

Fujamos ao engano que poderá afirmar: dúzias de músicos e convidados revelam complexidade. Apenas a que dá origem às canções que se escutam em The Crying Light. Até porque o resultado final consiste num disco de imediata apreensão, que descobrimos próximos porque é próxima também a sua relação com o princípio da criação musical, das suas dinâmicas, contrastes e paradigmas. É, por isso, e como noutros capítulos da saga Antony & The Johnsons, um disco obrigatório.

Dewey Martin: 1940 - 2009

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Morreu Dewey Martin, baterista dos Buffalo Springfield, o colectivo que revelou ao mundo criadores como Neil Young e Stephen Stills. Após a separação do grupo, em 1968, não encontrou caminhos de continuidade criativa, chegando mesmo a integrar formações que se limitaram a recuperar o catálogo dos Springfield, durante as décadas de 70 e 80. No entanto, é nome presente em todos os temas gravados pelo grupo. Recorda-se For What It's Worth, single de 1966 aqui registado ao vivo no festival de Monterey, 1967 (com David Crosby como convidado):

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

'Get On Your Boots' em vídeo

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Para todos os que esperam pelo novo álbum dos U2, No Line On The Horizon (2 de Março) e para os que já conhecem o seu primeiro single, aqui fica o teledisco de Get On Your Boots:

U2 - Get On Your Boots

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Fleet Foxes - 'Mykonos'

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Mais uma vez, os Fleet Foxes. Porque são nome criativo de referência nesta transição 2008/2009, porque voltam às edições com um relançamento do seu álbum homónimo numa edição especial disponível no Reino Unido - e entre nós através da Amazon. Como extra é oferecido o EP Sun Giant, do qual recordamos Mykonos:

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Os 20 anos de 'Paul's Boutique'

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Editado em 1989, Paul's Boutique carregou consigo a difícil missão de suceder a License to Ill, o disco que revelou os Beastie Boys graças a novos e sedutores exemplos de um personalidade até aí anónima junto das escolas do hip hop. Guitarras em distorção encontravam batidas nascidas e criadas nas ruas de Nova Iorque para servir de base a um rapping pouco ortodoxo. O sucesso, conquistado graças a temas como Fight For Your Right To Party ou Girls. O melhor seguimento para o trabalho até aí desenvolvido pelos Run-D.M.C. e que deixava fãs e crítica em ânsias de escutar um novo registo.

Com Paul's Boutique as opiniões dividiram-se mas o disco ganhou o seu espaço junto dos pilares essenciais para uma nova construção no seio do hip hop. Com produção assinada pela dupla Dust Brothers, o disco comprovava o sampling como arte paralela e indispensável ao resultado final registado em disco. Em Los Angeles, os Beaties Boys homenageavam Nova Iorque e criavam um momento de viragem que comemora este ano o seu 20º aniversário. Para assinalar a data, aguarda-se uam edição especial do disco, com os inevitáveis extras. Primeiras pistas são reveladas pelo novo site apresentado pela banda.

Para recordar, aqui fica Shake Your Rump:

Buddy Holly morreu há 50 anos

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Há 50 anos, no dia 3 de Fevereiro de 1959, morria Buddy Holly, num desastre de avião. Como muito ainda hoje insistem em enunciar, o dia em que a música morreu. A revista Time assinala a data com uma série de fotos inéditas.

The Walkmen - 'Four Provinces'

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No ano passado editaram um dos mais cinemáticos (porque não?) álbuns, You & Me. Este é o novo teledisco, composto por centenas de fotografias, imagens registadas nas montanhas do Nepal. O tema é Four Provinces. Os The Walkmen:

Oasis - 'Falling Down'

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Os Oasis actuam em Lisboa, no Pavilhão Atlântico, no próximo dia 15, com as canções do mais recente Dig Out Your Soul. Este é o novo vídeo da banda, para Falling Down:

Oasis - Falling Down MySpace Exclusive

Fleet Foxes, Robin Pecknold e o trovador incansável

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Robin Pecknold, também conhecido como o homem que parece não conseguir assinar uma canção desinteressante, não serve apenas como vocalista dos Fleet Foxes. É também responsável por um alter-ego de título White Antelope. e nos intervalos da sua primeira papel, vai compondo e gravando. No seu MySpace revela uma recente interpretação de False Night On The Road, um clássico da tradição trovadoresca de terras americanas. Para ouvi uma e outra e outra vez aqui.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Star Wars, século XXI, só para fanáticos

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Poderia ser uma caricata reconstrução da cena da Guerra das estrelas, em que os heróis inter-galácticos são enviados para a lixeira da Estrela da Morte. Mas não, trata-se de Fanboys, o filme que descreve as desventuras de um grupo de fanáticos da saga de George Lucas que quer entrar no Skywalker Ranch do cineasta para roubar uma cópia rara do episódio I, A Ameaça Fantasma. O que dizer, obrigatório esperar até que o filme chegue a Portugal. Nos EUA, estreia esta semana. Aqui fica o trailer:


'Year One', com Michael Cera e Jack Black

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Quando dois caçadores-recolectores são banidos da sua tribo, vêem-se forçados a descobrir novos horizontes. O resultado é Year One, novo filme com o menino-prodígio da comédia americana, Michael Cera, aqui acompanhado por Jack Black. Estas imagens foram transmitidas pela primeira vez durante a edição de 2009 da Superbowl. Estreia a 19 de Junho:

Flaming Lips com cogumelos

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O MySpace dos Flaming Lips revela a nova travessia psicadélica do grupo: elementos da banda sonora de um novo filme, KnowYour Mushrooms, pedaço de pedagogia que quer explicar de que forma os cogumelos poderão salvar o mundo da desgraça certa. Este é o endereço para conhecer as primeiras amostras sonoras.

Senso comum às cores

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Se há novidade que por estes dias pode levar o apelido de "feel-good-qualquer-coisa-do-momento" é este The Ancient Commonsense of Things dos Bishop Allen, um dos temas que o novo Grrr promete, a partir de 1o de Março (data de edição internacional). Com carimbo de Brooklyn, de guitarras descobertas entre o quarto e verões de boas memórias, de refrões preparados para anúncios de gomas açucaradas. Para ouvir, basta clicar na playlist apresentada neste blog.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vicky Cristina Barcelona

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Nunca esperamos que um conto com a autoria de Woody Allen seja um exercício de complexidade, de cruzamento de estruturas que se descodificam apenas entre aberturas mais luminosas da narrativa. E não seria perante Vicky Cristina Barcelona que o faríamos. Até porque os ingredientes indiciavam apenas e só linearidade do enredo - ainda que esta não seja sinónimo de simplismo sem personalidade: um Verão em Barcelona, com Scarlett Johansson, Penélope Cruz, Patricia Clarkson e Javier Bardem. Um ecrã turístico transformado em adaptação romântica das ideologias da juventude europeia. Ou de como a América vê as paixões latinas.

Vicky quer casar e vai casar. Cristina quer outra coisa e ninguém sabe se a vai algum dia encontrar. Enquanto não o faz, encontra Bardem, a sua ex-mulher, um amor luxurioso a três e passeios pela capital catalã, entre lanches na relva e visitas aos museus. Tudo bem temperado a cliché: Bardem é pintor, pelo meio há fotografia e vinho aos litros. E mesmo antes de tudo isto, já a amiga, Vicky, tinha tido o seu violento - porque inesperado - encontro com um fazedor de amor em espanhol, questionando todas as projecções feitas para a sua vida até aí.

O folhetim é este mas são os diálogos de Woody Allen que o tornam interessante. Não que tenhamos descoberto a nova obra prima, o documento que nos vai obrigar a repetir que este Allen é um génio, como fizera noutros tempos. Mas é motivação inevitável para que voltemos a reconhecer traços de uma personalidade apaixonante, de quem sabe (ou finge saber muito bem) de que simplicidade complexa é construído o princípio que rege as relações humanas, sobretudo as que têm no sexo ponto de partida ou chegada.

Entretenimento a toda a prova, um casting perfeito e um cenário que parece querer dizer "voltaremos à metrópole em breve". Há telefonemas desde Nova Iorque e há aviões que para lá regressam. Woody Allen deverá fazer o mesmo, enquanto por aqui vamos recuperar a memória através de colecções de DVD ou de clubes de vídeo.

 
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